sábado, 20 de outubro de 2012

A MAIORIA DOS GESTORES PÚBLICOS GOSTAM DE SER BAJULADOS!

FALANDO MAIS UM POUCO DA MINHA EXPERIÊNCIA EM UMA PREFEITURA...
* Por Helani Sá

 



Há tempos me pergunto quais os critérios usados pelas gestões públicas, em especial a municipal, para se escolher as pessoas que irão ocupar os cargos de coordenação (secretários municipais, coordenadores de programas e projetos, diretorias de escolas, etc.).  Tenho visto coisas absurdas como, por exemplo, professor de matemática, sem qualquer experiência ou formação na área do serviço social ou gestão em programas sociais ou gestão em qualquer área, coordenando programas sociais, assumindo direções de escolas e até mesmo de secretarias municipais e que, no caso da Política de Assistência Social, chegando ao local de trabalho pergunta aos seus coordenados: O que significa a sigla PETI? O que é SUAS? Que diabos é esse troço de Tipificação Nacional dos Serviços Sócio Assistenciais? O que é isso de Cards-Uni? ah não... é CAD-ÚNICO. O que significa esse “negoço” de baixa complexidade e média complexidade? Como é que funciona o Projovem... ah, tem o adolescente, o urbano e o que? Ou pessoas, ainda que assistentes sociais ou psicólogos, recém-formadas sem qualquer experiência de trabalho e principalmente de gestão fazendo as mesmas perguntas e pedem aos seus coordenados: Ajudem-me por que eu nunca trabalhei não tenho nem idéia do que vou fazer aqui! NUNCA havia escutado falar antes de CRAS e CREAS... o que significam essas siglas! Ei fulana, chegou um cliente pra ti... o que? Não é cliente... a sim... é usuário, é?! Pensei que usuário fosse só de drogas!!!

Enfim, escutei alguém da gestão dizendo: Essa coordenadora é uma de nossas melhores, ela vestiu a camisa do #%* (número do partido) e defende o #%* por onde ela vai!
Foi quando eu finalmente entendi qual o currículo mínimo necessário para ser um coordenador temporário em uma prefeitura municipal.

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